Tenho como esperança que isto acabe depois deste texto.
Não sei se posso dizer que isto começou no meu 10º ano ou se este ano. Sei que eu notava que mal chegava a beira do meu grupo de amigos e que por vezes tu também te encontravas lá, eu sentia-me observada. (Sim, isto é uma coisa que se sente.) A verdade é que nunca falamos, até este ano.
Nisto, nunca me despertaste qualquer tipo de interesse, como te disse, a unica vez que reparei em ti foi quando cheguei de manha e disse "bom dia" e tu só ficaste a olhar para mim. A partir desse dia, desapareceste ou eu não tinha inteção de te ver; visto que me disseram que paravas imensas vezes a falar com o teu primo a porta da minha sala. Curiosamente, nunca reparei.
Este ano, este ano, este ano não sei o que me deu para te responder, mas antes disso não sei qual foi a tua de falares comigo. (Só foi o principio do meu fim!)
E, digamos que o meu pensamento foi "porque não? Que mal há-de fazer?" Pooois. Hoje sei a resposta.
Então, deixei andar. Penso que conheci a parte que querias que eu conhecesse ou como tu um dia disseste e sem fundamento "conheces mais que julgas (...)", lamento, não sei.
Deixei andar até chegar a um ponto em que me sentia dependente de ti, de qualquer atitude, de qualquer palavra, até chegar a um ponto que não reagia, que não explodia, em que andava mesmo pacifica e tudo era bonito; até chegar a porcaria do dia em que abri os olhos, em que vi aquilo que de facto teria visto mas teria ignorado; até chegar a porcaria do dia em que pus um ponto final, em que cheguei ao meu limite.
Agora, não me sinto.
1 comentário:
Legal!
Saudações e parabéns pelo blog!
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