Custa-me respirar fundo, custa-me a mover-me. Custa-me sair, custa-me rir, custa-me dormir, custa-me ver alguma luz, alguma saída. Custa-me deixar de te ter na minha cabeça. Custa-me não pensar. Custa-me parar de desejar estar contigo. Está-me a custar continuar.
Apetece-me falar contigo; mesmo me tendo magoado, desde inicio... E eu sempre soube, sempre soube e nunca quis parar porque, ao fim e ao cabo, eu sempre gostei de carrosséis. Infelizmente, vem à ideia os “ses” e aí penso “Será que exagerei?”. Parece que o meu orgulho de nada serve, porque quando se trata de ti, o meu amor-próprio desaparece. Vai a quase dois meses, e eu sinto-me morta interiormente. Apetece-me, apetece-me, apetece-me e luto para matar essa vontade. Não me resta outra solução senão assassinar todo o sentimento que não sabia que… e, em contrapartida, é ele que me mata.
És a teia que me amarra.