Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

sábado, 17 de janeiro de 2009

Agora, sentindo-me estranha, como que, agoniada e lembrando-me de certas palavras ouvidas hoje, sem nada para fazer, só estando a ler e a responder as frases das outras pessoas, deu-me uma vontade de ir pesquisar. Porque não?
"Tenho a ideia de que, para escrever, é preciso sair da vida para falar dela. De certa maneira, é preciso já ter morrido uma parte de nós.."
Se não fosse Pedro Paixão morreria de tédio! As palavras dele fascinam-me!


(Cada dia que faltas, fazes imensa falta, existe dias, muito provavelmente como o de hoje que, pensando em ti, sinto uma saudade enorme. Penso para mim, "porque? Como ainda consegues?" A resposta parece não existir. Sinto-me estranha, um sentimento que parece imenso e inexpelicavel. Tão intenso. Tão intenso como a chuva, como o vento. Tão forte! Tão doloroso.
Tento, acredita que tento, luto todos os dias contra a minha vontade de falar contigo e de te abraçar. Sentar-me no teu colo, a falar contigo ou só a olhar para ti. Luto. Luto e, tento preencher esse espaço de saudade com pensamentos terríveis que tu fizeste e continuas a fazer, torna-se revolta dentro de mim, isso parecendo muito mau, é o que estes anos me tem dado forças para continuar a sorrir mesmo não te tendo e, infelizmente sentindo na pele, sabendo disso. Uma parte das minhas memorias que parece não se revoltar com o fazes constantemente. Mesmo sentindo isso, o outro lado, talvez o lado da "estupidez", chamemos-lhe assim, parece que me diz - ou quero eu acreditar - que um dia, um dia vais cair em ti, um dia vais perceber o mal que me fizeste, o mal que, ainda passado dez anos me atormenta e me roí por dentro. Há dias que eu digo o meu interior que, eu vivo bem sem ti, se estes dez anos que passaram, me magoaste, é hoje, que me serás indiferente. Sim, quero acreditar que me as tuas atitudes infantis e estúpidas não me tocam no meu interior e que, a tua capacidade de assumir as coisas é tão pequena, tão ridícula, tão repugnante... Sim, há dias que me pergunto como sou capaz de gostar tanto de ti. E muito sinceramente não sei se estou mal por gostar da pessoa nojenta que és ou se é mesmo das tuas atitudes. Como me roem por dentro estas duvidas todas.
Revoltada? Não, não estou. Desiludida? Triste? Sim, muito talvez por a pessoa que mais amei neste mundo, como AMO o seu pai, sangue do meu sangue, ser um ser repugnante a face da terra. E d'uma coisa te juro, UM DIA SERÁS INDIFERENTE. Faço o que for preciso!

Se algum dia isto for parar a ti, espero eu que, te apercebas, que te arrependas e, por favor, tenta não fazer isto ao teus próximos. Doí muito!
Lembra-te, por favor, - como eu não me consigo esquecer - lembra-te quando me abraçavas forte e me defendias. Lembra-te e toma atenção as tuas novas atitudes. Torna-te um homem com H grande.Aqui, te digo que lágrimas, meu amigo, não caiem, secaram. Neste momento os meus olhos só se enchem de "agua". Cair? Nem -las!)

Esta parte, juntamente com mais 2, já foram.

Andreia Ferreira

"e nao tem.....ele gosta bem de ti mas o tempo arastou quase tudo e agora nao a coragem para enfrentar aquilo que fez". Não pode haver desculpas, não existem, por muito que te queira perdoar. Não existe desculpa que te possa safar desta! O que temias acabaste por perder e hoje de vez!

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