Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quando anoitece, o Sol a ser levado pela Lua e pelas as estrelas. A Lua a ser o centro de tudo. Quando anoitece, cria um vazio, um lugar escuro que nos leva com ele que transporta os nossos sentimentos e pesnsamentos para longe. Quando anoitece, há sorrisos que ficam submersos em lagrimas, há ideias que por muito que cheguem nenhuma trás um final feliz, há recordações... há vidas e histórias que se querem prolongar. Há a noite! Há o vazio a crescer, existe a Lua a brilhar. As nuvens escondem o seu brilho. Caio em mim. Sinto noite, sinto frio, sinto o vazio mais forte, sinto a apoderar-se de mim. Sinto-me noite, um buraco escuro. Sinto que desta vez é demais. Se o que chamamos de casa é o que habita nos nossos corações, tu serás sempre a minha casa, por muitas voltas que se dê serás o sitio do meu reencontro, o meu norte. O meu Sul. O meu ponto cardeal mais forte, serás tu. Serão voçês e tudo o que me deram. O buraco negro consome-me e deixa-me incapaz de agir, de pensar. Leva tudo de mim, deixando-me nua de mim. Demais! Não quero que chegue outra noite... Amanhece, amanhece rapido para eu não ter que pensar e trás tudo de mim, novamente.

1 comentário:

Inversão de Olhares disse...

Tu também não és exemplo para ninguém minha filha :P

Está quase a amanhacer, está quase :)
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