Paradoxo.

A minha foto
«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sabes o que é que eu sinto? Sinto que o teu pedido foi um mero acaso. Um momento. Uma simpatia. Um devaneio. Uma circunstancia. Talvez só o facto de ter sido da boca para fora. Sem prestares atenção ao que pedias. Eu realizei o teu pedido - estupidamente, confesso.
Sinto que não passo de uma estranha para ti e, relembrando esse sentimento apercebo-me que alimenta toda a minha energia e boa-disposição. Vai tudo! Some tudo... Deixando-me vazia de sentimentos. Vazia de recordações. Vazia de palavras. Vazia de emoções. Preservando só o desconhecido sentimento assustador que teima em perseguir-me, fazendo disso, agora mais que nunca, um vicio constante. Preservando a tua imagem. Preservando as nossas conversas. Preservando o teu sorriso constante. Preservando-te. Melhor. Sinto que tudo que eu faço, que te possa vir a fazer passará ao lado. Melhor ainda! Vai dar uma grande curva!... Já passou os meus curtos limites.

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