Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

domingo, 17 de maio de 2009

Eu acho curioso. Acho mesmo curioso o meu amigo Tempo. Quando fazes isto na praia, estás a perder Tempo, mas e ao mesmo Tempo sabe-te bem teres a sensação da areia nas tuas mãos e ela a escorregar-te lentamente, como algo que não consegues controlar. A unica coisa que podes controlar são os objectos, nada mais.
O que é perder tempo? O que é gasta-lo e aproveita-lo?
Um dia é só umas meras horas. Horas, essas, que se repetem hoje, amanhã e depois, e no outro dia e nada muda. Isso é considerado Tempo nas horas. E o que nós, seres humanos, consideramos Tempo como quê? Damo-nos, muitas das vezes, a dizer este tipo de expressões «Tanto Tempo!» «Estou tão ansiosa, o Tempo nunca mais passa!» «Ele/a com o passar do Tempo alterou-se...» ou «Se pudesse voltar a tras no Tempo...» «É uma questão de Tempo!...» O que definimos como Tempo? Não é, certamente, o que nos escorrega das mãos. Não é, certamente, algo que consigamos agarrar. Qual o objectivo de estar a escrever? Muita gente diria «perda de Tempo».
E o Tempo passou por nós a voar.

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