Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

sábado, 23 de maio de 2009

Conversa de ontem.

«Ele é importante. Andreia, só um sorriso dele já me faz querer fazê-lo sorrir e cada dia que passa sempre mais e mais. Ele é tão serio. Quando ele sorriu... Ele é importante e não o faz nada de nada para o ser mas é.»
«Tânia... Lembraste do ano passado? Que eu andei um ano a chorar pelo Hugo?»
«Se me lembro...»
«Então, eu devo ser a pessoa que compreende melhor essa situação. Deve ter sido o ano que me viste tantas vezes a chorar. O ano que eu andei mais deprimida, o pior ano da minha vida. E...»
«Se foi. Nunca te tinha visto assim.»
«Pois. Agora, não quero nem vou por os nossos sentimentos numa balança e dizer que estou pior ou melhor, muito menos compara-los. Tu vais notar que cada dia que vai passar as saudades vão-se tornando cada vez mais fortes e incuráveis. Cada vez te vão enfraquecendo mais até um dia que não consigas aguentar e chores. Então imagina... Dizes-me como era a cara do ... todos os dias... Pronto, o Hugo era pior. E ....»
«Sabes aquela fotografia da mão?»
«Sim...»
«Porque não pões na tua exposição?»
«Não quero. Não quero. Sabes (sorri), é irónico, mas lembro-me desse dia como se tivesse acontecido a umas horas. A fotografa era a Diana. Estava lá o Hugo, eu, a Diana e um amigo do Hugo que não parava de repetir «Vamos embora?» E ele adiava sempre. A Diana tentava apanhar o Hugo numa imagem mas ele recusava-se. Disse que não conseguiria capta-lo se não fosse comigo. Ainda houve mais umas das historias de "namoro" em que nos tornamos casados. Então, peguei na cadeira e encostei a dele. Ele abraça-se e diz-me "Sorri". Tânia, nesse dia... Senti-me a pessoa mais realizada, a pessoa mais feliz... Acho que isso, ninguém conseguirá imaginar.»

«Para ele isso podia ser banal... Podia..»
«Não!! Muito pelo contrario. Ele quase não estabelece contacto com ninguém. Não sei, talvez por isso, por ser uma das... Por conseguir fazê-lo sorrir quando mais ninguém o fazia. Por ele ser assim... Tânia, é tão difícil descreve-lo.»
«Lembraste daquele dia em que o vimos?»
«Se me lembro!»
«Eu disse Aquele parece o Hugo. E tu disseste É o Hugo!»
«Eu sei. Lembro-me perfeitamente! Mas não percebo. Não sei se ele me conheceu ou não. Ele olhou para mim, eu sei que ele olhou e, pura e simplesmente, não disse nada.»
«Então, agora diz-me! Tu olhaste para ele,eu sei que tu olhaste e, pura e simplesmente, como tu dizes, não lhe disseste nada!»
«Ele ia acompanhado.»
«Tu ias acompanhada.»
«Tânia, iam duas raparigas, tu sabes perfeitamente da historia.»
«Tu ias comigo!»
«Não tem nada haver! É diferente!»
«Não, não é! Já pensaste que ele pode pensar da mesma maneira que tu! Já pensaste que ele também pode pensar que tu já não te lembras dele?»
«(Seria impossível é esquecer!) Agora pensa! Imagina que eu um dia chego a beira dele, digo-lhe Olá e ele não me conhece.»
«Pode também dizer :Olá, Andreia, estas boa?»
«Oh!!»
«Andreia, quanto um não avançar ficaram assim para sempre.»
(...)
«Tu leste!! Achas que lhe vou responder?»
«Na verdade não!»
«Tânia, eu nunca fui atrás de ninguém, nunca dei o braço a torcer, nunca fiz nada disso. Fiz por ele. E agora, vem escrever que ... . Poupa-me! Não, não vou ajudar porque pura e simplesmente não pediu, directamente. Logo, não posso fazer nada! Tu sabes, só se lembra de mim quando se encontra mal? Lamento!! Não vou fazer nada!»
(...)

2 comentários:

Anónimo disse...

Pareces estar a passar por uma fase menos boa. Tu e esse rapaz têm tanta história e tu sempre casmurra, impressionante. Uma coisa te digo: um dia terás que dar o braço a torcer, e se quando esse dia chegar, tu não o fizeres, pode ser muito mau para ti e para o outro interveniente. Sabes que se precisares de algo, eu continuo aqui. Talvez mais distante, agora apenas como uma fase da tua vida e não como um amigo, mas dispõe sempre que precisares. (Não vou assinar, mas sabes quem sou...) Por falar nisso, como está o Miguel? (Se não percebeste, deixa aqui um comentário e eu explico) beijo

Anónimo disse...

Já agora, quando digo "não como um amigo", quero dizer que talvez não me vejas como tal, mas eu sou um amigo, ok pequenina?

(podes apagar este coment de explicação) xD