Depois de uma frase que nem hesitaste em recitar. Eu achei que era verdade. "Vou-me dedicar as pessoas que gosto e que realmente me dão valor, como por exemplo TU e o ..." Como realmente me senti feliz, como realmente pensei ser importante, como realmente pensei que estivesses a dizer a verdade. Pois agora, passado um mês, (tanto? Sim, um mês) um mês e pouco, quase dois na verdade não vejo dedicação nenhuma. Tudo o que construimos durante mais de um ano e meio desfez-se em meses. Quando te juntaste... Sim, aí perdeste. O eu tema de conversa só consegue ser. Só e exclusivamente esse. Nada mais te entra na cabeça nem sai. Só pensas nisso, só falas nisso. E, quando me diriges a palavra é para me perguntares se tenho ...
És tão previsível e tão banal, tão vulgar, Rapaz. Era contigo e foi que durante muito tempo falei e chorei perto de ti. Sim, chorei. Lembro-me de uma vez que me chamaste a parte, só para me contares uma histórias que não conseguiste que te ficasse indiferente, veio-te as lágrimas aos olhos a minha frente. Pois, nesse dia, a minha ideia sobre "o menino forte, todo-poderoso, incansável e resistente a tudo e todos que existem no mundo", mudou. Mudou tanto que quase precisava de ti para tudo. Não sabias distinguir uma brincadeira de uma conversa seria. Irritava-me. Mas era assim que me distraias e me acalmava e tudo voltava a normalidade. Quantas vezes disseste que iríamos ser "os três para sempre.". Tanta coisa. E, agora, só falas nisso. Só isso, nada te chega mais aos olhos senão aquilo. Custa-me ver no que te estas a tornar e eu tento... Não me das ouvidos. Não me ouves.
Então, ficamos assim, eu tentei. Espero que alguém que agora me substitua cumpra o meu lugar como deve ser e te abra os olhos. Pelo menos não te enterre mais. Não hesites. Sabes... Não sabes?
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