Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

sábado, 18 de abril de 2009

Depois de um primeiro olhar, de um primeiro contacto inconscientemente existe o segundo, o terceiro e assim sucessivamente até já não conseguir parar, em certa parte, como as desculpas que foste pedindo, uma e outra e depois outra. A quereres sempre mais do vicio.

"Tu és muito bonita"

No decorrer da noite que se foi avançando, de ligeiros e suaves toques passou a segredos aos ouvidos, a caricias. Tinhas um sorriso muito bonito mas não estavas em ti ou então estavas demasiado em ti. Voltas e voltas que demos ao assunto. Olhares e olhares, sorrisos e sorrisos, elogios e agradecimentos. Eras observador também. Não bebias nem fumavas. Descansado na tua paz ou a dançar ou simplesmente encostado a retomar o ritmo, fazias com que me chamasses a atenção. Pouco e pouco, foste chegando e foste falando. Envergonhado não o és. Sorrias. Estavas sempre a sorrir. Transmitas muito boas coisas. Curioso, é uma palavra que te define bem. Conversa. Despedimento. Até breve.

"O que foi?"
"Ah?"
"Sim, estas a olhar para mim com um sorriso estúpido. O que foi?"
"Nada. Não me posso rir?"
"Podes. Até acho que fazes bem."
"Tu também não paras de te rir."


"Como é que sabes?"
"Porque também estava a olhar."

1 comentário:

Anónimo disse...

O careca, o careca...
Foi uma grande noite, ó se foi...
É que apareçeu de tudo, bebedos, tolos, polacos, CARECAS ... xD

Ninguém nos para . hahaha .