Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Acima de tudo, fez-me lembrar uma longa despedida. Sim, fez. Não me senti mal, por nada ou por tudo. Só tento perceber a situação, quando não a compreendo nada melhor se faz do que aceita-la. Pergunto-me: "Para quê entrar numa guerra na qual eu sei que sairei derrotada?". Nem vale. Alguns diriam que lhes daria mais "pica" e garra para lutar; outros-os "malucos", como eu? Sim!- pensam só quando se vai, uma despedida a serio, não volta, por muitas voltas a questão que dês, pura e simplesmente, sou orgulhosa, admito. Sempre funcionei assim, dificilmente agirei de outra forma.“É tão estranho conhecer uma pessoa. Tão difícil que parece impossível. Não existir e passar a existir: uma pessoa inteira, um mundo inteiro. Onde caberá um mundo inteiro neste mundo pequenino? Como é que se consegue? Como é que se faz?”
Sim, agora sim. Queres ir? Sentes-te preparado? Então... Meu irmão, vamos lá embora! Não sei se na verdade estas, sinto-me muito tenso, e pensar em coisas... que sei que não deves, não são boas para a nossa memoria ou para a nossa alegria diária, por isso, meu irmão, duas coisas: Primeiro, aqui não existe qualquer tipo de espaço para essas ideias; Segundo, vais arrastar isso para o lado, melhor, para o teu interior, bem interior, alias, e pensar nisso como uma boa recordação porque agora vamos (...). E nem te deixo dizer qualquer tipo de palavra derrota, pois se existe coisas óptimas que nos dão vontade de deixar tudo e vir para aqui, é isto, meu amigo. Observa!
Sim, é magnifico! Eu sei... eu sei. Venho para aqui pensar, paz, sossego, estou comigo só comigo e cada dia, comigo e só comigo, conheço uma pessoa nova, boa ou má, não é relevante. Depois, ouço esta musica, depois de muito chorar, não sei porque mas, da-me imensa força. Não percebo o que transmitirá, não sei. A verdade aqui, é que este lugar é só e a única coisa que ficará aqui até eu ir embora, nem que seja na minha memória. Apresento-te. Estou a partilha-lo contigo, peço-te... Guarda-o bem aí dentro.

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