Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

segunda-feira, 30 de março de 2009

A primeira coisa que pensei quando vim aqui foi: Vou, hoje quero escrever uma história como tantas outras que escrevi só para deitar os meus sentimentos para fora. Os libertar de mim, do meu interior. Chego aqui, tento transmitir, tento transcrever os meus sentimentos e nada saí. Se não a palavra: Confusão. Manto de sentimentos que cada vez se torna maior. Sinto que vivi mais este fim-de-semana do que nos meus (recentes) 16 anos de vida. É estranho. Bastante, alias. Tenho tido uns dias bastantes animados. Sim, é verdade, sim senhora. Ora cómicos ora breves instantes aborrecidos o que não o torna maus. Não! As vezes há que deprimir para dar valor a alguma coisa que realmente valha a pena, esse tal valor ou esse tal amor forte. Por vezes vale, nem sempre. Só por vezes.

(...) Terminarei quando voltar;



Nunca se termina alguma coisa com um grave e forte "Ponto final". Um "Ponto final" com um ligeiro toque de eufemismo dirige-se sempre muito bem.
Voltei. Voltei para acabar este texto que jurei a mim mesma acaba-lo, quando saí de casa a pensar só demorar uma hora. Já lá vão 3 horas;
Uma pergunta que persegue o meu pensamento é "Como/Quando saber que vale a pena?". Há pelo menos três anos da minha vida ando a tentar responder a essa tão boa pergunta que me escorre pensamentos, desmancha-os, deixa-os completamente a branco. Volto a perguntar-me "Porque? Porque é que, por vezes, nos faltam a resposta?". Desculpas, desculpas começam a surgir sabe-se lá de onde, tudo que vier a rede é peixe, ou seja, toda a desculpa possível e imaginaria de se conseguir, VENHA! É bem vinda, sempre;
Espero agora conseguir parar de divagar e concentrar-me a acabar o texto descrito em cima. Texto prometido.
Por vezes, conseguimos superar a nossa bela capacidade de "expectativas" nas pessoas. Superamos-la, alcançamos o que essa tal capacidade tem de nos iludir, e criar, criar imensas coisas. Ilusões. Bastantes ilusões.
O manto de sentimentos ao mesmo tempo que me conforta me vai deitando a baixo. Pergunto-me : Porque querer alcançar o que se quer tanto se é o que nos mais mal faz?
Ficou a pairar. Mais um. Será por causa da idade, tenho bastante coisas a aprender. Metas, imensas metas a percorrer. Não sei se um dia alguém me ajudará a responder. Ou o TEMPO me ensinará. Só eu e o TEMPO. O meu rico amigo TEMPO.



Tudo o que me podiam dar, deram-me. As vossas surpresas... Obrigada.

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