É só um exemplo. Todos os exemplos são diferentes. É só por ser o primeiro que pode ser mais interessante. É espontaneo. Mas também pode ser um exercicio, quero dizer, provocado. Estou deitado, fecho os olhos e começo a pensar em mim ate acabar por não pensar em nada. Melhor, começo a pensar em mim, por ser o ponto mais proximo onde o mundo se reune, e acabo a pensar no mais distante, que nem sequer é nada.
O meu amigo fixou-me nos olhos, virou-se para o lado, pegou numa caneta e num papel, no qual escreveu e que em seguida me entregou, levantando-se da cadeira e estendendo-me a mão direita em despedida. Dobrei-o em quato, agradeci, e pu-lo na carteira. Li-o no metro a caminho de casa, parado numa estação qualquer. Tinha escrito: "Tenha paciencia. Eu também sou assim."
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