Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

"Eu não te escrevi nem uma linha desde a ultima vez, este tempo todo, não te disse nada, nem um recado te deixei. Não era preciso. Era preciso ate de mais. Fui escrevendo uns rabiscos, isso sim, numas folhas de embrulhar que, estupida, deixei ficar em cima do ficheiro da Biblioteca Municipal. Felizmente que foi assim e não te outra maneira. Quem as encontrou, se as leu, não percebeu nada - só tu talvez, nem sequer tu - e se percebeu não percebeu que tinham a ver contigo, contigo e comigo e da maneira como eu estou e não tenho outra nem quero ter. Quem as encontrou, nem sequer quero saber, talvez tenha ficado intrigado, um sentimento de que eu gosto, e tu não? Eu gosto mesmo. A serio, não é todos os dias. Aquilo que eu escrevi era só um codigo secreto de mim para mim passando inutilmente por ti. É que tu não sabes, nem vais saber, por isso são intrigantes, se alguem os leu, os meus rabiscos."

1 comentário:

Fatima Raquel disse...

Eu vi esse homem no Porto *.*