Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Nunca fui a pessoa certa para acreditar nas palavras vãs que saíem pelas bocas alheias, nunca fui pessoa de perdoar mentiras ou faltas de respeito. Já fui pessoa de dar valor aos que me rodeiam mas, com o tempo, (infelizmente) isso desapareceu. Já fui uma pessoa amorosa e inocente que defendeu até não poder mais os outros quando os motivos eram quase nulos. Já fui uma pessoa com um grande poder de argumentação. Até hoje já fui muita coisa mas hoje sou bastante pouca. Não acredito em todas as pessoas, não dou a confiança a qualquer individuo que se aproxime. Faço com que tudo me seja indiferente porque, qualquer que eventualidade que exista, não magoa. Gozo com as pessoas e situações porque, de certa forma, me dá um gozo interior gigantesco. Já senti as que, para mim, são as 3 maiores dores que podem existir. Saudade, o vazio e a perda, no entanto, estou aqui. Independentemente das cicratizes que possa ter deixado.
Contudo, hoje sinto-me nua ao falar de mim. Olho-me e não me vejo...
O pior de tudo isto não foi teres-me matado, foi teres-me levado contigo.
Tu, de novo, tu que não tens culpa alguma do que possa ter acontecido; é um facto que és sub-carregado pelas minhas duvidas e inseguranças.
Vês? E se o pensamento e a consciencia não fossem tão engraçados?

1 comentário:

R. disse...

"... nunca fui pessoa de perdoar mentiras ou faltas de respeito. Já fui pessoa de dar valor aos que me rodeiam mas, com o tempo, (infelizmente) isso desapareceu. "

ADORO, mas completamente ...