Eu não quero que saibam como me sinto quando não estou contigo.
Acho estranho (mas tu és estranho...) que em dois meses ou talvez até já passe disso, eu continuo a achar que nada de ti sei. Que nada de ti conheça, que nada de ti confie. Que em ti, nada posso afirmar como certo e perfeitamente correcto.
Sempre, e praticamente sempre, avaliei as pessoas e sempre tive uma opinião formada sobre as mesmas, eu que sempre soube anticipar os seus movimentos, atitudes e palavras antes até de eles mesmo.
Hoje, isso contigo parece-me inutil. Hoje, contigo isso não parece survir efeito absolutamente nenhum. Hoje, isso não vale de nada. Hoje continuo a procura ou a tentar encontar a pessoa que tu és. Eu só hoje queria que fosses honesto, que dissesses tudo. Que mostrasses um bocado de ti que nunca teve presente. (só mais um dos outros todos que que já tiveste presente e desconheço também.) Hoje, e só hoje, eu gostava de poder afirmar com toda a certeza que as palavras que chegam a mim, são de todo verdade e que afinal, eu é que estou errada, que eu sou pessimista, que eu tenho a mania de pensar que tudo tem que estar mal e pensar que nada bate certo.
Sim, é mesmo isso, nada bate certo em ti.
E, hoje, como ontem, anteontem, há um mês atrás, eu continuo a espera...
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