Desculpa, desculpa-me mas eu não consigo! Eu não aguento mais tu vires falar comigo e eu a tentar de controlar para não dizer MERDA, para não dizer aquilo o que realmente estou a sentir, e depois é o que as pessoas veem, é o que me estão a dizer constantemente «Andreia, hoje estas-me a irritar estares assim»; «Andreia o que é que tens?» Andreia isto e Andreia aquilo é só porque esta situação irrita-me! Sim, irrita-me e lamento muito o facto de não reconheceres isso, visto que tu, supostamente me conheces mesmo bem... LAMENTO TER QUE TE DIZER EXACTAMENTE O CONTRARIO! Não consigo mais fingir que não me magoa o que fazes até que seja e que me digas que não dás conta. Não venhas a minha beira dizer que tudo está mudado se tu contribuiste mais que ninguem para essa situação acontecer. Não me venhas dizer que sentes a minha falta, não me venhas dizer que a culpa é minha de estarmos assim... Não venhas com essas merdas porque, sinceramente, IRRITAM-ME!
Hoje estou com uma necessidade de chorar, se me perguntares porque eu respondo-te que estou assim porque nunca esperava isso de ti, não assim, não desta maneira, não assim. E doí, é verdade, doí imenso mesmo que já me tenham dito, que não esperavam o contrario e que não supreende nada essa tua atitude, a mim, ... , magoa-me. Sim, porque eu pensei que eras influenciada mas agora, posso ver e sentir que não é bem assim, não era influencia, eras tu. Eu admito que fui estupida, eu admito que fui muito estupida em querer acreditar que o que via, o que me disseram era mentira, mas não é. Eras apenas tu. Eras tu no teu estado mais puro. E custa-me ver como és. Custa-me ver com quem tenho andando, custa-me ver a mascara que usas. Custa-me ter que olhar para ti. Eu sinto que ainda não te disse tudo, mas as palavras ficam-me entaladas na garganta e, como a mim, custam a sair. Para ti, até as lagrimas me custam a sair apesar de sentir um grande aperto no coração.
«É só mais uma na tua vida, e tu, Andreia, já tiveste tantas que essa é só mais uma». Desculpa, Ana Elisabete, eu não te consigo dar mais razão. Eu sei, eu sei que tu tens razão... Tenho aqui um pedido e um valente pedido de desculpas por a situação da janela do Barros, pela conversa que te «obriguei» a ter, mas, eu não me sinto viva, eu não me sinto viva.
Posso ter exagerado na utilização das palavras e na forma como as compus -que nem sei como as escrevi e nem quero reler o texto - mas foi um desabafo que já precisava de sair daqui a algum tempo.
1 comentário:
Elá :| As coisas estão más por aqui !
< Filha 3
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