Andava ela a pavoniar-se pelos os corredores até que ouviu uma voz no exterior. Uma linda voz que lhe despertou atenção. Foi em direcção a essa voz. Para seu espanto, era o ser estranho, («Acho que lhe podia dar um nome adoptivo»- pensava ela. Toni?! Não! Muito normal e para além disso, conheco um. Não daria certo. Carlinhos?! Não! Possa... Chamaria Carlinhos a dois rapazes e também haveria confusão de pessoas. Talvez... Joel? Não! Também não pode ser... André! Claro! André!) o André, muito conhecido dela. Ela admirava a sua voz enquanto ele cantava livremente. O timbre das suas notas musicais a sairem da sua boca e a prolongarem-se no vazio, a forma como entoava as palavras e a maneira de as demonstrar aos seus amigos como sorria ao fazer isso. Era de tarde. Parou cerca de algum tempo, noção não o tem quando o encontra tudo parece andar, mover-se, rir-se, abraçar e beijar em camera lenta até deixarem de existir no raio de visão dela. O André preenche-o totalmente. Até alguem a chamar ou tocar-lhe e a realidade volta a mover-se demaisiado depressa. Ele continua lá, embora um pouco rapido para a vista dela. (Tenho também que arranjar um nome para ela. Bem, se o rapaz é André a rapariga porque não se chamar Andreia, apesar do estupido da situação? Pode ser a Ana Miguel. Ana Miguel... é exactamente isso!)
A intimação de Ana Miguel deixa-a incapaz de tomar atitudes por muito activa que seja, por muito animada e isso não demonstre a timidez dela, mas ele intimida-a. Desconhece o motivo, mas ele mexe com os sentimentos todos dela. E fez sentir-se muito bem. A delicadeza do toque dele, deu-lhe outro cor, outro ar. O primeiro sorriso. Não me lembro se já disse... Ele tem um sorriso magnifico! Bem, mas ela voltou a seguir a vida dela, e atitudes: zero!
Não preciso de dizer mais... Fotografia.
3 comentários:
Acabou, não dava mais. Foderam-me a vida toda, que é mesmo assim o termo. Agora que fiquem a ver barcos e a contentarem-se com a vida deles e não com a minha.
< Filha 3
Não vou falar com ele e no texto diz isso. Se tiver de ser assim, assim será. Eu estou-me a "cagar" para "tudo". Quero é que me deixem em paz e me deixem viver a minha vida sem a manipularem da forma que fizeram.
< Filha 3
Não o vou fazer pelo menos para já. Ele deixou de falar comigo porque quis, ninguém o obrigou.
De uma coisa tenho a certeza se este "fascínio" entre nós acabar, tenho a certeza que pelo menos uma amizade vamos manter (mesmo que não seja a mesma) afinal de contas ele é da minha turma.
< Filha 3
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