"Não entendo porque é que não vens para cá morar. A tua vida é aqui, agora. Andreia, tens noção que estes 3 anos vais passa-los aqui, em Vila do Conde, não tens?"
"Sim, tenho."
"Se eu fosse a ti vinha morar para aqui e ia para Ermesinde aos fins de semana para estares com os teus amigos e familia."
"É complicado."
"O que te prende a Ermesinde?"
"O voley ... " (?)
"Para quê? Para te consumir a cabeça? Tu já tens tão pouco tempo porque não sais de lá?"
"Eu gosto mesmo daquilo. Se calhar não entendes, mas é uma necessidade, é um vicio."
"Tens Voley aqui. No pavilhão de desportos."
"Eu sei..."
"Se eu fosse a ti, já estava cá a morar a muito tempo."
"Vamos indo, vamos vendo."
"Oh .... "
«O que te prende a Ermesinde?» Esta pergunta está-me a consumir a alma. Eu própria não sei o que me prende a Ermesinde. Fiquei entaladinha. Ainda não sei o que me prende. Até posso inventar muitas desculpas, mas para o ano; Ao mesmo tempo, não me imagino a não vir para cá todos os dias. Será o habito? Falo, falo da rotina, mas a verdade é que a deixa-la é complicado. Não sei. Preciso de outro flash. Flash para dizer "Eu vou morar para lá" sem pensar em nada. Só tomar a decisão, depois disso, ninguem me para. Que venha o meu flash!
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