Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

sábado, 4 de abril de 2009

(...) "E do resto da memoria chegam murmurios que se guardam em palavras. (...) Guarda-a dentro de ti ciente da inutilidade que nisso há.
Se quiseres podes telefonar, mas só de vez em vez. Ela não vê a cara que tens e podes controlar melhor a tua voz. Manda-lhe flores, entrelicias e anturbios em particular mas não lhe mandes mensagens. Deixar de existir. Porque não interessa o que dizes. Interessa só que queiras dizer alguma coisa e que essa coisa não tem importancia alguma. Não tentes explicar, diz que estas doente, diz que é verdade. (...)
Se não puderes ou não quiseres resistir, então vai. Vai de qualquer maneira porque tanto te faz o que fizeres. (...) Se te sentes livre é porque perdeste a culpa quando aceitaste que o mais valioso falta sempre. (...) Não fiques muito tempo. O tempo não passa. Esta parado. Nós é que passamos por ele. Tem cuidado contigo. Procura ser feliz. Fecha os olhos para, quando os abrires, os olhos dela já terem voado para muito longe no abrigo da tua alma.
Vai, de qualquer maneira vai, porque nada se faz"

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