Paradoxo.

A minha foto
«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Hoje foi como levar duas chapadas e abrir os olhos para um mundo reles, cruel, ambicioso, ganancioso e frio.
Foi olhar a minha volta e ver que até as plantas e o som dos passaros -que é algo tão natural, tão puro e inocente- pareciam insensiveis a qualquer sentimento. Hoje até custa olhar nos olhos das pessoas que nos rodeiam e ver a maldade que cada uma carrega dentro de si. É perguntar-me vezes sem conta o que andamos nós a jogar e quais as regras se de facto elas existem, se existe normas a cumprir, se de facto existe ainda a compaixão, o bom senso e a noção das atitudes que se tomam. É olhar para tudo e tudo soar num tom ironico e falso. É ter a esperança de acordar acreditando que amanha será um dia melhor e que tudo que se passou não passou senão de um mau e terrivel sonho. É um dia para aprender e esperar cada vez menos de uma sociedade que não existe, de pessoas que não se esquecem dos valores morais porque não os têm. É um dia para não esquecer, é um dia para acordar. É um dia em que se pergunta pela humanidade de qual seres, estes racionais, foram dotados.

É o espelho da podridão
da sociedade que está a ser
"criada".

Boooom diia, sociedade!

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