Paradoxo.

A minha foto
«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sinto-me acorrentada ao sentimento que, constantemente, cresce dentro de mim. Sentimento esse que tem sido e é a minha fonte de inspiração, sentimento esse que dá um novo lugar e uma bela continuação a minha vida, sentimento esse que te pertence, me alegra e me destroí. Sentimento esse que és tu. Tu na minha vida, tu dentro do meu coração, tu a rodopiar dentro da minha cabeça. Tu em todas as formas, cores e movimentos que observo a minha volta.
Lembro-me, e não me canso de lembrar o primeiro dia em que te vi, aííí, como isso não pára de saltar de ideia para ideia quando o tento afastar. Ideia essa que me consome, me desgasta, me eleva e me deixa cair, mais ou menos como tu... pareces um carrocel elevas-me tão alto, tão alto e depois deixas-me fazer queda livre sem pensar na minha aterragem. Eu aterro, levanto-me e ando; tu chegas novamente e torna-se num circulo vicioso ao qual eu não quero sair, do qual de destroi e igualmente me constroi. Carrocel de sentimentos dos quais eu me sinto acorrentada...
Ouvir chamar o teu nome, provoca-me tanto a falta da tua presença.


«Não costumo por norma dizer o que sinto
mas aproveitar o que sinto para dizer alguma coisa.
Isto, porém, são coisas que há já algum tempo se sabem
e talvez venha para aqui salvar este momento
para salvar romanticamente este momento
ou então para ilustrar um pouco desta vida que se perde
e não só ao viver-se mas ao pensar-se sobre ela
(...)
O mais é comigo e com a subjectiva forma como passo a minha vida.»
Ruy Melo. Poema que ilustrar uma das ruas de Vila do Conde.

1 comentário:

Inversão de Olhares disse...

É por estas e por outras que vou para Lisboa !
Eu já não te via, desde do torneio, o que é IMENSO tempo. E mesmo assim, estive pouco tempo contigo meu bem nesse dia .

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