Paradoxo.

A minha foto
«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

domingo, 8 de novembro de 2009

«Mas onde é que tu estas?»
«Longe.»
«Em qualquer parte do mundo, a todo o instante, alguém morre e alguém ama pela primeira vez.»
(Nenhum de nós diz nada.)
«Outra vez?»
«Sim, outra vez. O mesmo, exactamente o mesmo. A doença que ataca o coração.»
«...»
«Tenho pensado em ti porque dou comigo a julgar ter encontrado a resposta para uma pergunta que me fizeste há muito tempo e da qual entretanto me esqueci.
A resposta é terrivel, é só isso que sei. Sim, sei a resposta mas não sei a pergunta.
Também tenho pensado em ti porque toda a gente me pergunta de ti e de ti não sei nada, nunca soube nada e vem-me mais uma vez a vontade de julgar que é altura de saber alguma coisa antes de morrermos. Porque nós vamos morrer.»
«...»
«Doi-me o lado esquero do peito, constantemente. Uma dor tão real como a imaginação. O que temos de fazer amanhã?»
«Acordar.»


(Estava a ver umas fotografias e deu-me um enorme aperto no coração. Tenho imensas saudades tuas, João♥. Anda para aqui, fica ao meu lado e abraça-me.)

2 comentários:

Inversão de Olhares disse...

Se tu serás a fotografa então acredito que sim, será bem melhor :)
Nem o pessoal da turma, é mesmo para esquecer. Amigos não há. Cada vez se revelam mais, e quanto mais descubro menos quero descobrir.

< Filha 3

nuno medon disse...

olá! espero que o João leia este blog. ele iria gostar de saber, que sentes isso por ele! és romântica :)! beijos e uma boa semana!