Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

terça-feira, 3 de novembro de 2009

As vezes ou por grandes instantes e longos períodos de tempo gostava de permanecer completamente desconhecida, tudo o que eu gostava tudo o que eu faço não fosse sequer observado, muito menos lido ou olhado. As vezes gostava.
As vezes gostava de conhecer pessoas que realmente me pudesse sentir constante, aos quais elas fossem constantes. As vezes gostava.
As vezes gostava de ser só uma mera rapariga banal com hábitos de vida banais, em sítios banais e principalmente desconhecida. Vulgar. Desconhecida. As vezes sentir-me-ia bem. As vezes gostava.
As vezes gostava que nem tudo me passasse ao lado e que os supostos puros abraços e carinhos fossem realmente puros, que as atitudes não fossem em vão e no momento. Será que tudo que eu escrevi foi tudo em vão? Sentido foi, mas... será que da vossa parte sempre houve o que supostamente ou existe agora? Então porque é que existe coisas para além dos meus olhos que eu não vejo? Então... diz-me, porque é que há palavras que não me chegam aos ouvidos desse tom de voz? Sim, as palavras que verdadeiramente me querias dizer.
Porque é que eu não posso/consigo ser uma rapariga banal com hábitos de vida banais em sítios banais?
As vezes gostava...

1 comentário:

Inversão de Olhares disse...

Parece que nada corre bem, não há maneira nenhuma de melhorar :s

Às vezes a nossa vida podia ser diferente não era? Como raparigas banais com hábitos de vida banais e em sitios banais.

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