Paradoxo.

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«(...) É por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito.»

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Eu sei que eras tu! Eu reconhecia-te aqui, na China onde fosse preciso. Mesmo em fracção de segundos eu consigo afirmar que não mudaste nada em feições.
Desmoronou-se tudo cá dentro. Misto de sentimentos passados e presentes, tudo desmoronou-se. Ver esse teu olhar novamente, mexeu com os meus sentimentos que, pensava eu, terem desaparecido.
Gostava de ter falado contigo. Gostava de falar contigo, melhor dizendo. Vá!
Eu peço-te, volta para o meu mundo. Eu quero! Eu admito! Eu rebaixo-me. Eu admito que era capaz de correr atrás de ti. Eu admito que não o fiz, nem me esforcei por tal. Eu era capaz de fazer tudo por ti, sim, é verdade. Quando partiste não senti logo a tua falta, admito. Quando a dor da revolta desapareceu e se transformou em dor de perda, aí sim, tive a certeza que foste mais, muito mais , alias, do que uma mera pessoa na minha vida. Eu sinto que foste! Como é possível?! Ninguém mexeu tanto comigo, com os meus sentimentos como tu o fazes, e sem querer, o que se torna mais ridículo!
Quero-te na minha vida e isso chega-me. Eu considero que ter-te era ter tudo. Só não o soube dar valor. Sim, fui estúpida, infantil, bruta, fria, orgulhosa, casmurra e tudo o que me queiras chamar, pois terás razão. Fui cruel contigo, é uma verdade. Mas pensa assim, em 3 anos? Possa, eu cresci, eu mudei. Estou mais tolerante. E cada dia sinto a tua falta. Esquecer da tua presença na minha vida é quase impossível, se não impossível. E doloroso. Acima de tudo, doloroso.
És e foste a razão pela qual eu um dia lutei. E como é que ficamos?
Eu vi-te a olhar para mim. Eu vi-te e isso não me saí da cabeça. Num pequenos instante descrevi totalmente como estavas vestido hoje. Incrível! Não é verdade?
Chapéu branco (tu sempre gostaste de usar chapéus; Tenho ainda guardado e dorme sempre ao meu lado!), casaco branco, e suponho que calcas de ganga, pois também não as largas. Incrível, não é verdade? Falhei em algum aspecto? Duvido!
Ai...
É assim a vida, não é verdade?! Ficar aqui calados, a olhar para o lado, envergonhados com a situação.
Perdi-me nesse teu olhar espantado, por não estar a espera de qualquer coisa que desconheço.
E por falar em desconhecido surgiu-me uma luz que não sei bem a razão de (...)
Ora lá está! E qual é?! Espera... Estou a ouvir qualquer coisa...

...

...

Ah! Enganei-me! Era só um mero barulho sem importância. Pois... Escuto, outra vez, o silencio e o silencio apodera-se de mim de uma forma descontrolável, imparável.
E só sei que te quero comigo, "bé".
Lembraste?! Sim, TU, lembraste?! Eu não me esqueço!
Acho que não sabes: Abri uma pasta, só "para nós", só com as nossas, tuas, fotos. Tão nossas, tão nossas.
Vá! Eu quero conversar... Vamos resolver, eu deponho-me a isso. Que me dizes?
Eu por ti, juro que farei os possíveis e impossíveis. Eu percebi que tu és o que eu considero "TUDO" na minha vida. Eu sei que se tiver não preciso de mais nada!
Apesar de tudo que poderá acontecer, tu habitas no meu coração, sempre.

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